APAE de Jundiaí reforça a importância do envolvimento da família em atividades da vida diária

Na segunda-feira, dia 18 de março, durante todo o dia, as mamães e os papais, cujos filhos frequentam o Programa Centro de Convivência (CCO), participaram de diversas atividades de terapia ocupacional.

APAE de Jundiaí reforça a importância do envolvimento da família em atividades da vida diária

Na segunda-feira, dia 18 de março, durante todo o dia, as mamães e os papais, cujos filhos frequentam o Programa Centro de Convivência (CCO), participaram de diversas atividades de terapia ocupacional.

Segundo a Terapeuta Ocupacional, Tatiana dos Reis Gonçalves, o objetivo da proposta é apresentar para os pais como a APAE trabalha as habilidades-base para a independência em atividades de vida diária (AVD) como: escovar os dentes e tomar banho sozinho, pentear o cabelo, atividades instrumentais de vida diária (AIVD), preparar a própria comida, arrumar a cama e auxiliar em alguns afazeres domésticos. “A vivência dos pais diante destas habilidades vão mostrar como trabalhar com os filhos em casa”, explicou Tatiana.

A terapeuta explicou ainda que os pais foram participativos, em todas as turmas. Ela reforçou ainda a importância da participação dos pais em perceber onde o filho tem mais dificuldade. “Alguns não conseguem realizar estas atividades em casa e com a prática, conseguimos identificar os motivos que podem ser por conta de um déficit na habilidade motora ou cognitiva, sensorial ou por conta de uma questão cultural”, alertou, reforçando que os pais na intenção de proteger os filhos, podem promover as atividades por eles. “Conversamos com os pais para explicar que a prática destas atividades os capacita para realizar em casa e que eles são capazes: o feedback dos familiares foi muito positivo. Todos destacaram que vão dar continuidade nas atividades em casa”, ressaltou.

As famílias acompanharam os exercícios e auxiliaram os filhos, mostrando que é possível fazer. “A Nicole frequentou a APAE por 9 anos, depois eu tirei, ela frequentou a escola normal, não se adaptou e voltamos para cá há mais ou menos uns 5 anos. Ela tem 26 anos hoje e a APAE contribui muito com o desenvolvimento dela. Ela se identifica muito com os professores, os colegas e a atenção que ela recebe na APAE e tem feito muito bem para ela participar do CCO. Aqui, ela participa e colabora muito mais do que em casa. Acredito que porque aqui tem o incentivo dos professores e a participação dos colegas. Essa convivência é muito importante para ela”, contou Cleuza Maria de Jesus, mãe da Nicole.